14 de jul. de 2008

ASSÉDIO MORAL: ESTÁ AO SEU REDOR E VOCÊ NEM RECONHECE!

O que é Assédio Moral?
O assédio moral traduz-se por situações no ambiente de trabalho que humilham, desrespeitam e constrangem o trabalhador.

Você sofre Assédio Moral?

A única maneira de saber se você sofre esse tipo de assédio é reconhecendo-o! Então não deixe de ler este texto até o fim!

Características:
Relações de trabalho autoritárias, desumanas e anti-éticas onde predominam desmandos, a manipulação do medo, a competitividade, programas e projetos que estimulam a COMPETITIVIDADE e a PRODUTIVIDADE.

Como agem os agressores?
Escolhem a vítima, impedem-na de se expressar e não explicam o porquê, fragilizam-na, ridicularizam-na, menosprezam-na, responsabilizam-na publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar. Desestabiliza-a emocional e profissionalmente. Direciona a vítima vigilância acentuada e constante. Tentam livrar-se da vítima, que é forçada a pedir remoção ou removida frequentemente por insubordinação. Impõe ao coletivo sua autoridade.

Perfil dos agressores:
- Capataz moderno: é aquela chefia que bajula as autoridades e não larga os subordinados. Persegue e controla cada um com “mão de ferro”.
- Troglodita: é a chefia brusca, grotesca. Sempre está com a razão. Seu tipo é: “eu mando, você obedece”.
- Autoridades autoritárias: escondem seu desconhecimento com ordens contraditórias. Exigem relatórios constantes que não serão utilizados. Estão sempre criando projetos e os interrompendo ou modificando.

O que a vítima deve fazer?
- Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofrida (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
- Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
- Organizar: o apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou pessoas de instituições representativas.
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
- Relatar o acontecido para outras instâncias, como o Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e o Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina Nº 1488/98 sobre saúde do trabalhador).
- Recorrer ao Centro de Referência em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
- Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade e identidade.

(FONTE:
Cartilha "Assédio Moral nas Escolas", SEPE-RJ. Disponível em: www.assediomoral.org)


IMPORTANTE: o GT jurídico da Conlutas está à disposição das(os) Assistentes Sociais da PCRJ para prestar assessoria jurídica gratuita no que tange não somente o âmbito do assédio moral, mas como outras diversas questões. Entre em contato com os advogados Clarisse ou Alexandre pelo seguinte e-mail: gtjuridicoconlutasrj@yahoogrupos.com.br

3 comentários:

Matheus Thomaz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luta servidor... disse...

Movimento que divide a categoria, caucado em inverdades...

Edenilza disse...

Se o/a colega acredita que seja inverdade, provavelmente deve ser um dos gestores da SMAS...